Nos acompanhe nesse devocional sobre Gênesis 13: A Sabedoria na Resolução de Conflitos e a Generosidade de Abraão, mergulhe nessa história conosco, e extraia o máximo da palavra de Deus para edificar sua vida.
Texto Base: Capítulo de Gênesis 13
v8 E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos.
v9 Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.
Oração inicial: Oh Senhor, Rei do universo! Te Louvo e te agradeço pela dádiva da vida, por sua bondade e misericórdia. Agradeço pelo seu filho amado Jesus, que se entregou na cruz por meus pecados (João 3:16), que me comprou a preço de sangue, para hoje ter a oportunidade de me achegar a Ti (1 João 2:1-2) e ter o direito a Vida Eterna. Obrigada pelo seu Santo Espirito, que me convence da minha natureza caída e o quanto necessito de Ti, que intercede por mim (Romanos 8:26-27) e O leva minhas súplicas.
Perdoe os meus pecados, coloque em mim um coração puro e que deseje a sua presença. Me livra do mal, que eu resista as investidas do inimigo e que seu seja aprovada em meio as provações. Me de sabedoria e discernimento da tua palavra, para que eu diminua e o Senhor cresça cada vez mais em mim. Em nome de Jesus, Amém!
A Sabedoria na Resolução de Conflitos e a Generosidade de Abraão
Em primeiro lugar, o capítulo 13 de Gênesis é um dos textos mais ricos em lições práticas para a vida cristã! Nele, vemos a narrativa de Abraão (ainda chamado de Abrão) e seu sobrinho Ló, que precisam resolver um conflito relacionado à posse de terras.
Este capítulo não apenas revela a generosidade e a fé de Abraão, mas também nos ensina sobre a importância de tomar decisões sábias e pacíficas em meio a disputas. Vamos explorar os principais aspectos deste texto e sua aplicação para os dias de hoje!
(Gênesis 13:1-4) Volta ao Altar: A Importância da Comunhão com Deus
Após uma temporada no Egito, Abraão retorna a Canaã com sua família e bens. O texto destaca que ele “subiu do Egito para o Neguebe, ele, sua mulher e tudo o que tinha, e Ló foi com ele” (Gênesis 13:1). Notavelmente, Abraão não se estabelece imediatamente em um novo lugar, mas retorna ao local onde havia edificado um altar ao Senhor anteriormente (Gênesis 12:8). Ali, ele invoca o nome do Senhor, demonstrando sua dependência e gratidão a Deus.
Ao narrarmos este fato, nao podemos nos esquecer do que aconteceu no (Capítulo 12: 10-20). Onde Abraão fraquejou na fé, se sentiu ameaçado e com medo, e mentiu para sua segurança, ou envés de confiar em Deus. Más após sair do Egito, pela misericórdia de Deus, conseguir livramento, Abraão se lembra que precisa confiar em Deus e entregar a ele seus medos e anseios.
Esse retorno ao altar simboliza a necessidade de sempre buscarmos a presença de Deus, especialmente após momentos de dificuldade ou desvio. Para nós, hoje, isso serve como um lembrete poderoso: em meio às turbulências da vida, devemos voltar ao “altar”, seja através da oração, da leitura da Bíblia e na adoração. A comunhão com Deus é o alicerce para todas as decisões que tomamos.
(Gênesis 13:5-7) O Conflito que Surge: Lidando com Disputas de Forma Pacífica
Com o crescimento das posses de Abraão e Ló, surge um problema: “A terra não podia sustentá-los, para que pudessem habitar juntos; pois os seus bens eram tantos que já não podiam morar um perto do outro” (Gênesis 13:6). A disputa entre os pastores de ambos reflete uma realidade comum em nossos dias: conflitos surgem quando recursos parecem limitados ou quando interesses pessoais se chocam.
No entanto, o texto não relata uma briga acirrada, mas sim a percepção de que a situação exigia uma solução. Isso nos ensina que, em vez de permitir que conflitos se intensifiquem, devemos buscar maneiras de resolvê-los de forma pacífica e madura.
A aplicação para hoje é clara: em nossas relações familiares, profissionais ou comunitárias, precisamos agir com sabedoria e evitar que disputas se transformem em divisões irreparáveis.
(Gênesis 13:8-9) A Generosidade de Abraão: Colocando a Paz Acima do Interesse Pessoal
Aqui vemos uma das atitudes mais admiráveis de Abraão. Em vez de impor sua autoridade como tio e líder da família, ele propõe uma solução generosa: “Não haja desavença entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Porventura, não está toda a terra diante de ti? Peço-te que te apartes de mim. Se fores para a esquerda, irei para a direita; se fores para a direita, irei para a esquerda” (Gênesis 13:8-9).
Abraão poderia ter escolhido a melhor terra para si, mas ele preferiu abrir mão de seus direitos para preservar a harmonia. Essa atitude nos desafia a refletir sobre como lidamos com nossos próprios interesses.
Será que estamos dispostos a ceder, quando necessário, para manter a paz? Em um mundo marcado pelo individualismo, a generosidade de Abraão nos inspira a priorizar o bem comum e a unidade.
(Gênesis 13:10-13) A Escolha de Ló: As Consequências de Decisões Egoístas
Ló, ao contrário de Abraão, escolhe a melhor parte da terra para si: “Ló levantou os olhos e viu toda a planície do Jordão, toda ela bem regada, como o jardim do Senhor” (Gênesis 13:10). Ele opta pela região de Sodoma, uma cidade conhecida por sua imoralidade. Embora a escolha pareça vantajosa à primeira vista, ela revela uma motivação egoísta e uma falta de discernimento espiritual.
Essa decisão de Ló nos alerta sobre os perigos de priorizar o material em detrimento do espiritual. Quantas vezes, em nossas vidas, somos tentados a escolher o que parece mais vantajoso, sem considerar os valores espirituais envolvidos? A história de Ló nos ensina que decisões tomadas com base no egoísmo podem levar a consequências desastrosas.
(Gênesis 13:14-18) A Promessa de Deus: A Fidelidade em Meio à Generosidade
Após a partida de Ló, Deus reafirma Sua promessa a Abraão: “Levanta os olhos e, do lugar onde estás, olha para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste; toda a terra que vês, darei a ti e à tua descendência, para sempre” (Gênesis 13:14-15). Essa promessa não apenas confirma a bênção de Deus sobre Abraão, mas também demonstra que a generosidade e a fé são recompensadas por Ele.
Para nós, hoje, essa passagem é um lembrete de que, quando colocamos Deus em primeiro lugar e agimos com integridade, Ele cuida de nós. Mesmo que nossas escolhas pareçam difíceis ou custosas, podemos confiar que Deus honrará nossa fidelidade!
Aplicação Pessoal para os Dias de Hoje
A história de Gêneses 13 nos oferece lições valiosas para a vida moderna:
- Primeiro, aprendemos a importância de manter nossa comunhão com Deus, especialmente em momentos de decisão.
- Segundo, somos desafiados a resolver conflitos de forma pacífica e madura, colocando a unidade acima de nossos interesses pessoais.
- Terceiro, a generosidade de Abraão nos inspira a abrir mão de nossos direitos pelo bem maior.
- Por fim, a escolha de Ló nos alerta sobre os perigos do egoísmo e da falta de discernimento espiritual.
Portanto, que possamos, como Abraão, confiar nas promessas de Deus e agir com sabedoria e generosidade em todas as áreas de nossas vidas. Afinal, como diz o Salmo 37:5:
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele agirá.”
Então, que essa seja a nossa postura diante dos desafios que enfrentamos hoje!
Veja Também os outros devocionais dessa série de Gênesis:
- Gênesis 1 a 2 – O Reino de Deus e a Formação do homem!
- Gênesis 3 – A queda do Homem!
- Gênesis 4 – Caim, Abel e as consequências do pecado!
- Gênesis 5 – Uma Jornada pela Genealogia e a Aplicação em Nossas Vidas!
- Gênesis 6 – Um Estudo sobre a Corrupção Humana, a Graça Divina e o Juízo!
- Gênesis 7 – Um Estudo Aprofundado sobre o Dilúvio e Sua Aplicação para os Dias de Hoje!
- Gênesis 8 – Confiança no Tempo de Deus, suas Misericórdias e a Renovação da Aliança!
- Gênesis 9 – A Aliança de Deus com Noé e o Chamado para Valorizar a Vida!
- Gênesis 10 – A Tabela das Nações e o plano Divino!
- Gênesis 11 – A Torre de Babel e a Dispersão da Humanidade!
- Gênesis 12 – O Chamado de Abrão: Uma Jornada de Fé e Obediência!
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